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G-8

G-8

 

G8

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
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Grupo dos Oito
Map of G8 member nations and the European Union.
 Canadá
Primeiro-ministro Stephen Harper
 França
Presidente Nicolas Sarkozy
 Alemanha
Chanceler Angela Merkel
 Itália
Primeiro-ministro Silvio Berlusconi
Presidente do G8 em 2009
 Japão
Primeiro-ministro Naoto Kan
 Rússia
Presidente Dmitry Medvedev
 Reino Unido
Primeiro-ministro David Cameron
 Estados Unidos
Presidente Barack Obama

Também representada

União Europeia[1]
Presidente José Manuel Barroso
Presidente Fredrik Reinfeldt

O Grupo dos Sete e a Rússia (inglês:Group of Seven and Russia, alemão:Sieben führende Industrieländer und Russland, antigo G7), mais conhecido como G8, é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Todos os países se dizem nações democráticas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá (antigo G7), mais a Rússia - esta última não participando de todas as reuniões do grupo. Durante as reuniões, os dirigentes máximos de cada Estado membro discutem questões de alcance internacional.

O G8 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente integrados no movimento antiglobalização, que acusam o G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, social e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem transparência. Em 2001 na cimeira anual, em Génova, um manifestante foi morto a tiro pela polícia. Em Portugal, a associação ecologista GAIA e um conjunto de cidadãos na Rede G8 desenvolveram iniciativas de oposição à do G8 em Rostock, no Norte da Alemanha, em 2007.

Índice

[esconder]

[editar] História

Foi o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing que, em 1975, tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado e de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, em Rambouillet, não longe de Paris. A ideia era que esses dirigentes se reunissem sem o acompanhamento de um exército de conselheiros, para discutir a respeito das questões mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo) com toda a franqueza e sem protocolo, em um ambiente descontraído.

Depois do sucesso da reunião de cúpula de Rambouillet, essas reuniões passaram a ser anuais e o Canadá foi admitido como sétimo membro do grupo na cúpula de Porto Rico, em 1976.

Os trabalhos do grupo evoluíram muito ao longo dos anos, levando em consideração novas necessidades e eventos políticos. Esse fórum, que, originalmente, girava essencialmente em torno do ajuste das políticas econômicas de curto prazo entre os países participantes, adotou uma perspectiva mais geral e mais estrutural, acrescentando à sua ordem do dia um grande número de questões políticas e sociais, particularmente na área do desenvolvimento sustentável e da saúde em escala mundial. O caráter informal do grupo permitiu-lhe evoluir sem deixar de ser eficiente e adequado às necessidades.

[editar] Estrutura dos encontros

Apesar de ter uma agenda cada vez mais carregada, o G8 conseguiu manter um caráter informal e evitar uma ampla burocratização. Ele não possui secretaria ou regulamento interno aprovado. É o membro do grupo encarregado de exercer a presidência que define a ordem do dia e decide qual a maneira mais apropriada de tratar cada assunto. A presidência sedia e organiza a reunião, age como porta-voz do grupo durante o ano e coordena os trabalhos dos grupos de trabalho; é a ela, por fim, que cabe associar aos trabalhos do G8 organizações não-governamentais (ONGs), instituições financeiras internacionais e outros setores da sociedade civil.

Os preparativos para as cimeiras (conferências, em Português Brasileiro) são realizados por meio de reuniões ao longo do ano, das quais participam os representantes pessoais dos chefes de Estado e de governo, chamados de "sherpas" (termo usado para designar os carregadores que, no Himalaia, ajudam os alpinistas a escalar os cumes). O sherpa francês é o conselheiro diplomático do Presidente da República, Gourdault-Montagne. Juntamente com os sherpas dos outros países do G8, durante o ano ele trata dos temas que possam fazer parte da ordem do dia, de forma a que os chefes de Estado e de governo possam concentrar a sua atenção nos pontos essenciais durante a sua reunião. Os sherpas também são encarregados de supervisionar a execução das decisões tomadas na reunião de cúpula.

Cada sherpa é assessorado por duas pessoas de seu país, chamados de "sub-sherpas": um sub-sherpa para as finanças e outro para as questões externas, encarregados de tratar dos novos dossiês e analisar o estado de evolução dos compromissos anteriores. Além disso, o diretor de assuntos políticos do ministério das Relações Exteriores é encarregado de preparar os dossiês políticos e de segurança destinados à cúpula. Outras reuniões técnicas específicas do G8 podem ser realizadas no decorrer do ano sobre os assuntos tratados.

[editar] Avanços das diferentes cúpulas desde 1995

Cada uma das reuniões de cúpula teve as suas particularidades e permitiu ao G7 continuar a evoluir. A reunião de Halifax (Canadá) em 1995 resultou em importantes mudanças no modo de funcionamento do Banco Mundial, do FMI e de outras organizações internacionais.

A cúpula de Lyon, em 1996, possibilitou o lançamento da primeira iniciativa em favor dos países pobres muito endividados (PPTE). A de Denver, em 1997, trouxe a confirmação mais patente do fim da guerra fria, com o convite histórico feito à Rússia, de se unir ao grupo. Em 1998, a cúpula de Birmingham foi a primeira do G8; foi nessa reunião também que se adotou o princípio de uma separação entre a cúpula dos chefes de Estado e de governo e as reuniões dos seus ministros de Relações Exteriores e de Financias. A reunião de cúpula de Colônia, em 1999, foi a da Iniciativa PPTE reforçada, com um acordo sobre a redução dos encargos da dívida de alguns países mais pobres, somando mais de 37 bilhões de dólares.

Na cúpula de Okinawa (Japão), em 2000, os chefes de Estado e de governo concordaram em conceder um financiamento maior para a luta contra as doenças infecciosas e adotaram uma carta sobre as novas tecnologias de informação e o desnível entre os países na utilização da tecnologia digital. A cúpula de Gênova, em 2001, estabeleceu a criação de um Fundo Mundial de Luta contra o HIV, a Malária e a Tuberculose. Aos membros do grupo vieram reunir-se também os chefes de Estado de vários grandes países da África para o lançamento da Nova Iniciativa para a África, conhecida mais tarde como NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África). Com o objetivo de destacar o apoio concedido a esse importante texto, cada um dos chefes de Estado ou de governo nomeou um representante pessoal para a África.

Estes últimos, em entendimento com os dirigentes africanos, elaboraram um Plano de Ação do G8, apresentado em 2002 na reunião de cúpula de Kananaskis (Canadá), texto esse que permitiu a cada um dos membros do G8 comprometer-se firmemente em favor da África e que definiu as áreas prioritárias em matéria de ajuda para o desenvolvimento. Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo também anunciaram que importantes trabalhos seriam realizados em matéria de luta contra o terrorismo (particularmente com a implantação da Parceria Mundial contra a disseminação de armas e matérias de destruição em massa e a adoção de medidas a respeito da segurança dos transportes), de desenvolvimento sustentável e do acesso à educação extensivo a todos. Eles examinaram também um certo número de questões regionais (situação no Oriente Médio, Afeganistão, relações entre a Índia e o Paquistão).

Os ministros das Relações Exteriores do G-8 endossaram um conjunto revisado de recomendações sobre combate ao terrorismo que previa um compromisso para a total implementação da Resolução UNSCR 1373, da ONU - sobre repressão aos terroristas e suas atividades - e oito recomendações especiais para a Força-Tarefa de Ação Financeira (Financial Action Task Force - FATF) voltadas para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro. Outras discussões estiveram voltadas para parcerias para o desenvolvimento da África.

[editar] Do G7 ao G8

O grupo continuou sendo composto de sete membros até a Rússia, presente como observadora desde o início dos anos 1990, fosse convidada em 1997 a oficializar a sua participação. A primeira cúpula a oito membros ocorreu, portanto, em 1998. Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo tomaram uma decisão histórica ao convidar a Rússia a exercer, em 2006, a presidência do G8 e a sediar pela primeira vez a reunião de cúpula, levando em consideração importantes mudanças econômicas e democráticas ocorridas nesse país nos últimos anos, além do arsenal bélico que possui. A União Europeia também ocupa uma posição de observadora nas reuniões do G8, onde é representada pelo Presidente da Comissão Européia e ainda pelo chefe de Estado e de governo do país que estiver exercendo a presidência da União.

[editar] Críticas ao G8

Manifestantes tentam impedir que membros do G8 cheguem ao 27° encontro em Gênova, na Itália queimando veículos no caminho principal da reunião.

As maiores críticas ao G8 são sobre opiniões de que o grupo é culpado por problemas como a pobreza na África e nos países em desenvolvimento pela política de comércio, aquecimento global, devido a não implementação de soluções eficazes à emissão de monóxido de carbono, o problema da AIDS, devido a severa política de patentes de medicações, e outros problemas que estão relacionados a globalização. Os líderes do G8 são pressionados a tomar conta de problemas que eles são acusados de criar.

Outra crítica envolve os membros. Com a exclusão da China, a segunda maior economia do mundo, o G8 não mais representa o poder econômico, como quando ele foi criado. A falta de representantes do hemisfério sul mantem muitas críticas dizendo que o G8 na verdade, só quer manter seu poder e influência sobre o mundo.

Dos movimentos de antiglobalização, o maior foi o no vigésimo sétimo encontro em Gênova, em 2001. As reuniões desde então foram feitas em cidades menores. O dia de abertura da reunião de 2005, na Escócia, foi acompanhada por uma série de atentados sincronizados feitos por terroristas em Londres.

[editar] Encontro Anual

Fazem parte da reunião os 7 líderes dos países mais ricos do mundo, e a Rússia. Assim, é um evento internacional que é observado e acompanhado pela mídia. O país-membro que tem a presidência do G8 é responsável por organizar e ser o palco da reunião naquele ano, que acontece em até 3 dias durante o meio do ano.

 DataPaís anfitriãoLíder anfitriãoLocalWebsite
Novembro 15–17, 1975  França Valéry Giscard d'Estaing Rambouillet  
Junho 27–28, 1976  Estados Unidos Gerald R. Ford San Juan, Porto Rico  
Maio 7–8, 1977  Reino Unido James Callaghan Londres  
Julho 16–17, 1978  Alemanha Ocidental Helmut Schmidt Bonn  
Junho 28–29, 1979  Japão Masayoshi Ohira Tóquio  
Junho 22–3, 1980  Itália Francesco Cossiga Veneza  
Julho 20–21, 1981  Canadá Pierre Elliott Trudeau Montebello, Quebec  
Junho 4–6, 1982  França François Mitterrand Versalhes  
Maio 28–30, 1983  Estados Unidos Ronald Reagan Williamsburg, Virginia  
10° Junho 7–9, 1984  Reino Unido Margaret Thatcher Londres  
11° Maio 2–4, 1985  Alemanha Ocidental Helmut Kohl Bonn  
12° Maio 4–6, 1986  Japão Yasuhiro Nakasone Tóquio  
13° Junho 8–10, 1987  Itália Amintore Fanfani Veneza  
14° Junho 19–21, 1988  Canadá Brian Mulroney Toronto  
15° Julho 14–16, 1989  França François Mitterrand Grande Arche, Paris  
16° Julho 9–11, 1990  Estados Unidos George H. W. Bush Houston, Texas  
17° Julho 15–17, 1991  Reino Unido John Major Londres  
18° Julho 6–8, 1992  Alemanha Helmut Kohl Munique  
19° Julho 7–9, 1993  Japão Kiichi Miyazawa Tóquio  
20° July 8–10, 1994  Itália Silvio Berlusconi Nápoles  
21° Junho 15–17, 1995  Canadá Jean Chrétien Halifax, Nova Scotia  
- Abril 19–20, 1996
(Reunião especial sobre segurança nuclear)
 Rússia Boris Iéltsin Moscou  
22° Junho 27–29, 1996  França Jacques Chirac Lyon  
23° June 20–22, 1997
(Primeira reunião como G8)
 Estados Unidos Bill Clinton Denver, Colorado [1]
24° Maio 15–17, 1998  Reino Unido Tony Blair Birmingham [2] (archive)
25° Junho 18–20, 1999  Alemanha Gerhard Schröder Colônia  
26° Julho 21–23, 2000  Japão Yoshiro Mori Nago, Okinawa [3]
27° Julho 20–22, 2001  Itália Silvio Berlusconi Génova [4]
28° Junho 26–27, 2002  Canadá Jean Chrétien Kananaskis, Alberta [5]
29° Junho 2–3, 2003  França Jacques Chirac Évian-les-Bains [6]
30° Junho 8–10, 2004  Estados Unidos George W. Bush Sea Island, Geórgia [7]
31° Julho 6–8, 2005  Reino Unido Tony Blair Gleneagles, Escócia [8]
32° Julho 15–17, 2006  Rússia Vladimir Putin Strelna, São Petersburgo [9]
33° Junho 6–8, 2007  Alemanha Angela Merkel Heiligendamm,
Mecklenburg-Vorpommern
[10]
34° Julho 9-11, 2008  Japão Yasuo Fukuda Toyako, Hokkaidō [11]
35° Julho 8-10, 2009  Itália Silvio Berlusconi Áquila [12]
36° Junho 25-26, 2010  Canadá Stephen Harper Huntsville, Ontário [13]
37° Maio 26-27, 2011  França Nicolas Sarkozy Deauville, Baixa Normandia [14]
38° 2012  Estados Unidos      
39° 2013  Reino Unido      
40° 2014  Rússia      

Referências

  1. The EU has the privileges and obligations of membership but does not host/chair summits. It is represented by the Commission and Council Presidents. 967. EU and the G8. European Commission. Página visitada em 2007-09-25.

[editar] Ver também