Grupo dos 20 G20 | |
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██ Países membros do G-20 ██ Países membros da União Europeia que não são individualmente representados no G-20 |
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Fundação | 1999 2008 (Cúpula) |
Membros | |
Presidência do G20 | França (2011)[1] |
Sítio oficial | www.g20.org |
O Grupo dos 20 (ou G20) é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990.[2] Visa favorecer a negociação internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta o peso econômico crescente de alguns países, que,juntos, representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois terços da população mundial. O peso econômico e a representatividade do G-20 conferem-lhe significativa influência sobre a gestão do sistema financeiro e da economia global. [3] [4]
O G-20 estuda, analisa e promove a discussão entre os países mais ricos e os emergentes sobre questões políticas relacionadas com a promoção da estabilidade financeira internacional e encaminha as questões que estão além das responsabilidades individual de qualquer organização.
Com o crescimento da importância do G-20 a partir da reunião de 2008, em Washington, e diante da crise econômica mundial, os líderes participantes anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o G-20 seria o novo conselho internacional permanente de cooperação econômica, eclipsando o G8, constituído pelas oito economias mais ricas.[5]
Índice[esconder] |
O G-20 foi criado em substituição ao G33 - que, por sua vez, havia substituído o G-22 -, durante a reunião de cúpula do G7 (actual G8), em Colónia, em junho de 1999. Em 26 de setembro do mesmo ano, foi estabelecido formalmente, na reunião de ministros de finanças. Sua reunião inaugural ocorreu em 15 e 16 de dezembro, em Berlim.
O Grupo dos 20 foi proposto como um novo fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países industriais e os emergentes. É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu.
Na reunião de 14-15 de novembro de 2008, pela primeira vez, reuniram-se não somente os ministros de finanças dos países membros do G-20, mas também os respectivos chefes de Estado ou de governo.
O objetivo principal do G20 é reunir regularmente as mais importantes economias industrializadas e emergentes para discutir questões-chave da economia global [6] e promover políticas compatíveis com o comunicado aprovado pelo G20, na reunião de Berlim, em 2004. [7] [8] Este acordo realça uma variedade da política neoliberal, incluindo:
Em 2006 o tema da reunião do G20 foi "Construindo e Sustentando a Prosperidade". As questões discutidas incluíram reformas domésticas para realizar o "crescimento sustentado", energia e mercados globais de commodities, a 'reforma' do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, e o impacto de mudanças demográficas decorrentes do envelhecimento da população.
Em 2007, na África do Sul, os principais temas propostos foram:
Nas reuniões de cúpula do G-20, participam os líderes dos 19 países e da União Europeia. Nas reuniões de nível ministerial, participam os respectivos ministros das finanças e presidentes de bancos centrais.[10][11]
• 2009: Horsham, Reino Unido, 14 de março
• 2008: São Paulo, Brasil, 8-9 de novembro
• 2007: Kleinmond, Cabo Ocidental, África do Sul, 17-18 de novembro
• 2006: Melbourne, Austrália, 18-19 de novembro
• 2005: Xianghe, Hebei, China, 15-16 de outubro
• 2004: Berlim, Alemanha, 20-21 de novembro
• 2003: Morelia, México, 26-27 de outubro
• 2002: Delhi, Índia, 23 de novembro
• 2001: Ottawa, Canadá, 16-17 de novembro
• 2000: Montreal, Canadá, 25 de outubro
• 1999: Berlim, Alemanha, 15-16 de dezembro
A reunião de cúpula do G-20 em Seul, nos dias 11 e 12 de novembro de 2010, teve como tema a guerra cambial que afeta o comércio internacional, em razão da desvalorização do dólar, com a consequente valorização das moedas de outros países, o que torna torna os produtos desses países mais caros no mercado global e, portanto, menos competitivos.
No final do encontro, os líderes do grupo dos 20 emitiram uma declaração, comprometendo-se a evitar desvalorizações competitivas de moedas e a fortalecer a cooperação internacional, visando reduzir os desequilíbrios globais.
Analistas avaliaram o comunicado do G20 apenas como uma declaração de intenções, sem indicação de medidas concretas.[15]